22 maio, 2008

Crônicas agudas

Olá !
Estou de volta para escrever um pouco do que eu penso. Eu preciso escrever mais, dar mais opiniões. Algumas pessoas têm o dom de escrever, outras não. Algumas têm preguiça...risos (eu não). Então, qual é a bola da vez ? Vamos ver... Também não adianta eu falar de assuntos que já foram até esquecidos. A mídia é crucial e implacável ! Não deixa quieto. Mal um acontecimento está se criando e lá está a mídia com luzes e microfones. Parece que existem feiticeiros com suas bolas de cristal, fazendo plantão. Eles não estão errados (os jornalistas). Eles estão fazendo aquilo, que talvez seja a única coisa que sabem fazer. Não estou falando mal, estou elogiando. Quando vejo um repórter, no meio de uma guerra, arriscando a própria vida para levar informações para a resto do mundo, fico emocionado. Mas, isso não é para mim. Não por medo de morrer, mas por não estar no sangue. Estou à beira dos meus 43 anos e se eu tivesse seguido a minha vontade profissional, estaria morto, provavelmente. Eu queria ser policial. Sempre quis ser um homem da lei. Quando criança, brincava com meus amiguinhos e era sempre o mocinho do bang-bang ou o Sheriff da cidade. Com 18 anos, após ser dispensado do exército por excesso de contingente, me inscrevi na Polícia Militar de São Paulo. Por causa de uma inflamação na garganta, fui barrado logo no primeiro exame médico. Depois, já um pouco mais velho, com 21, resolvi prestar concurso para ser investigador de Polícia Civil. Fiquei na primeira prova. Nenhum dos meus 4 amigos que prestaram o concurso comigo, passou. Hoje, ao refletir sobre como seria minha vida de policial, penso que... Bom, não sei o que teria acontecido. Eu poderia ser agora um excelente policial ou um excelente espírito... risos. Não sei se eu sou correto demais ou apenas um idiota a mais neste mundo paranóico. O fato é que quando vejo alguém fazendo algo errado, tenho vontade de repreender. Não quero fazer isso para me sobressair, mas por causa da indignação. Aí, vem aquela velha história, cada um sabe o que faz e o País é livre. É por causa destes conceitos, que o País está no caos. Se uma pessoa quer usar uma roupa azul, que mal há nisso ? Eu não sou tonto para querer que as pessoas sejam do jeito que eu quero que sejam. Mas, se um mané senta em um lugar reservado no metrô, eu o faço levantar para dar lugar para uma pessoa que precisa, já fiz isso várias vezes. Não sou chato, apenas faço o que quero que façam comigo. E não venham me dizer que isso está ligado à classe social. Isso é caráter e também é espiritual. Quando o espírito é bom, existe um bom caráter junto. Não adianta dar estudo a alguém que não presta, vai virar um esperto e não um homem bom. A bondade é um estado de espírito e não está somente em ser educado e humilde. A bondade é o conjunto de ações que beneficia um todo. Ser bom, é exercer a essência da vida, dividindo e multiplicando.
Jorge Brunazi

Um comentário:

Dri Santos disse...

Ainda não entendi o que está esperando para "terminar" o livro.

Você escreve muito bem, é muito inteligente, e eu sou apaixonada também por isso!

Um super beijo,
Dri